O fenômeno luminoso que intrigou moradores de diversas cidades do Norte de Minas Gerais na noite da última terça-feira, 14 de maio, foi finalmente esclarecido. Segundo astrônomos e instituições de monitoramento espacial, as luzes vistas nos céus de Porteirinha, Jaíba, Manga e Matias Cardoso — e até mesmo em Brasília (DF) — eram, na verdade, causadas pela reentrada de lixo espacial na atmosfera terrestre.

De acordo com a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (BRAMON), o clarão foi provocado pela reentrada do segundo estágio de um foguete Falcon 9, lançado pela SpaceX em 2014. O objeto percorreu cerca de 1.500 quilômetros sobre o território brasileiro, com grande velocidade e forte luminosidade, chamando atenção por onde passou.

O astrônomo Sérgio Sacani, conhecido como Serjão, comentou sobre o caso em vídeo publicado nas redes sociais. Ele explicou que esse tipo de evento é mais comum do que parece e não representa risco à população. Segundo ele, o fragmento do foguete se desintegrou completamente antes de atingir o solo.

Vídeos e fotos circularam com rapidez nas redes sociais e portais de notícias, como CNN Brasil e CBN, despertando especulações sobre OVNIs ou meteoros, o que foi desmentido após análise técnica.

A ocorrência reacende o debate sobre a quantidade crescente de lixo espacial e a importância de mecanismos de monitoramento para tranquilizar a população diante de fenômenos naturais ou tecnológicos que, à primeira vista, podem parecer ameaçadores.

@eusoufry

Luzes no céu do Norte de Minas eram lixo espacial, afirmam especialistas O fenômeno luminoso que intrigou moradores de diversas cidades do Norte de Minas Gerais na noite da última terça-feira, 14 de maio, foi finalmente esclarecido. Segundo astrônomos e instituições de monitoramento espacial, as luzes vistas nos céus de Porteirinha, Jaíba, Manga e Matias Cardoso — e até mesmo em Brasília (DF) — eram, na verdade, causadas pela reentrada de lixo espacial na atmosfera terrestre. De acordo com a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (BRAMON), o clarão foi provocado pela reentrada do segundo estágio de um foguete Falcon 9, lançado pela SpaceX em 2014. O objeto percorreu cerca de 1.500 quilômetros sobre o território brasileiro, com grande velocidade e forte luminosidade, chamando atenção por onde passou. O astrônomo Sérgio Sacani, conhecido como Serjão, comentou sobre o caso em vídeo publicado nas redes sociais. Ele explicou que esse tipo de evento é mais comum do que parece e não representa risco à população. Segundo ele, o fragmento do foguete se desintegrou completamente antes de atingir o solo. Vídeos e fotos circularam com rapidez nas redes sociais e portais de notícias, como CNN Brasil e CBN, despertando especulações sobre OVNIs ou meteoros, o que foi desmentido após análise técnica. A ocorrência reacende o debate sobre a quantidade crescente de lixo espacial e a importância de mecanismos de monitoramento para tranquilizar a população diante de fenômenos naturais ou tecnológicos que, à primeira vista, podem parecer ameaçadores. Acompanhe essa matéria e outras atualizações em nosso site: www.mocalerta.com

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