Muito antes do anúncio da separação com Zé Felipe, Virginia Fonseca já enfrentava um desafio sério: a enxaqueca crônica, uma condição sem cura, que afeta sua qualidade de vida. A influenciadora já relatou sentir dores diárias e até problemas na visão.

O neurologista Tiago de Paula, que acompanha seu tratamento, explica que a doença provoca, além da dor, sensibilidade à luz, barulho, náuseas, tontura, dificuldades no sono, na memória e na concentração. Segundo ele, fatores hormonais, como o estrogênio, agravam o quadro, sendo mais comum entre mulheres.

O estresse, a rotina intensa e a privação de sono também podem piorar as crises, tornando-as mais frequentes e severas. A alimentação é outro fator de atenção: bebidas estimulantes como café, energéticos, além de pimenta, gengibre e chocolate devem ser evitados.

O médico alerta ainda que o uso constante de analgésicos pode agravar o problema, levando à chamada cefaleia por uso excessivo de medicamentos. Atualmente, o tratamento mais eficaz envolve terapias com anticorpos monoclonais, que atuam bloqueando substâncias relacionadas à dor. Fisioterapia também pode ser indicada, mas, apesar dos avanços, a enxaqueca crônica não tem cura — apenas controle dos sintomas.